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O mercado de TICs avança no Brasil apesar da crise.


O mercado de TICs avança no Brasil apesar da crise, em razoável medida ajudado pela cada vez maior terceirização de serviços de tecnologia da informação. Segundo balanço divulgado pela associação brasileira das empresas de TIC, Brasscom, entre 2010 e 2017, a receita com serviços, BPO e computação em nuvem dobrou de tamanho. Em março, durante o 3º Seminário Brasscom Políticas & Negócios, realizado em Brasília, com cobertura do Convergência Digital, a entidade antecipou parte do estudo setorial realizado em 2017.

A receita somada de outsourcing e TI in house passou de R$ 59,6 bilhões para R$ 104,9 bilhões nesse período. Mas enquanto o desenvolvimento interno cresceu 5,9% ao ano, a terceirização andou bem mais acelerada, ao ritmo de 10,5% ao ano. Como resultado, se em 2010 a TI in house chegou a representar 48,6%, em 2017 foi somente 41,2%. No caminho inverso, a terceirização de serviços passou de 51,4% para 58,8%, com receita anual superior a R$ 61 bilhões.

“No período de 2010 a 2017, Serviços TIC tiveram um avanço de 14,4%, enquanto TI In House recuou 15,3%. A produção de Serviços, Nuvem, BPO e TI In House cresceu, em conjunto, 8,4% a.a. E a lei da terceirização trará maior segurança jurídica para a continuidade do avanço do mercado de Outsourcing”, avalia a Brasscom.

Ao analisar o desempenho do setor ao longo desta década, a entidade mostra que o crescimento foi a regra, e que apesar do baque em 2016, único ano em que avançou menos que a economia como um todo, no ano seguindo já houve alta mais forte, de até 9,9% considerado o mercado de TIC e de TI in house, que atingiu R$ 239 bilhões em 2017.

“O setor TIC cresceu nominalmente acima do PIB a partir de 2012 e até 2015. Em 2016, o desempenho do setor mostra-se inferior, em função da retração dos mercados dos provedores de Software (-5,9%) e Hardware (-5,6%). Em 2017, o setor de TIC voltou a crescer nominalmente acima do PIB, recuperando o seu desempenho e voltando a crescer a quase dois dígitos.” Segundo a Brasscom, o desempenho foi especialmente puxado pelo crescimento dos provedores (11,6%), do software (3,1%), hardware (16,7%), serviços e nuvem (8,7%) e BPO (36,9%).


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